APM recebe Príncipe da Holanda

APM recebe Príncipe da Holanda

Mauricio van Oranje-Nassau apresenta nova tecnologia de reutilização de lixo

 

No final da tarde de terça-feira (26), a Associação Paulista de Municípios recebeu o Príncipe da Holanda, Mauricio van Orange-Nassau. Assim como na última semana, o meio ambiente esteve em foco novamente. Desta vez, o tema foi reutilização de lixo.

Estiveram presentes nesta reunião o presidente da APM José Francisco da Rocha Oliveira, o deputado estadual Celso Giglio, o presidente da UVESP Sebastião Misiara, o tesoureiro geral da  APM Carlos Cruz, o ex-presidente da APM Lincoln Magalhães e João Gilberto Vaz, Vice Presidente de Parcerias Estratégicas e Sócio Proprietário Arena do Brasil Ltda, que acompanhou e traduziu as palavras do Príncipe Mauricio.

Após um bate-papo, o Príncipe se dirigiu ao auditório da APM para explicar por meio de recursos audiovisuais o motivo de sua visita. Mauricio cuida do desenvolvimento empresarial holandês e quer colocar à disposição do mercado brasileiro equipamentos para reutilização do lixo. “Este é um assunto discutido há muitos anos quanto a novas tecnologias. Querem colocar à disposição do mercado brasileiro máquinas que venham nos socorrer no grande problema que aflige todos os municípios do país todo que é o lixo. Hoje, ele é reciclado muito superficialmente e, com esse sistema do Príncipe, ele seria reaproveitado quase que na sua totalidade para ser transformado em energias”, relatou o presidente da APM.

Em cima desse aspecto, foi levantado um ponto quanto aos catadores de lixo e como ficaria sua situação. Uma das saídas apontadas foi a de que o próprio governo poderá pagar para os catadores fornecer o lixo para as empresas.

A máquina desenvolvida na Holanda tem um custo que ainda não foi calculado, já que foi produzido apenas um protótipo. “É impossível importar um equipamento desses. A máquina pode ser feita no Brasil, basta a importação da tecnologia e é isso o que eles estão negociando com empresas nacionais”, contou José Francisco.

E para fazer os testes com essa máquina, o Príncipe Mauricio teve de recorrer ao governo de seu país. A Holanda não tem lixão e, por isso, ele teve de pedir autorização para retirar alguns sacos de lixo com material orgânico para desenvolver os testes.

A APM é uma das pioneiras a conhecer essa tecnologia e, mais uma vez, se colocou à disposição. “Nosso órgão funciona como coordenador do desenvolvimento de novas ideias e de apoios aos municípios. Vamos aguardar novas visitas e houve até um interesse da parte deles em participar do CBTIM”, finalizou o presidente.

Lincoln Magalhães aprovou a tecnologia. “Já li todo o procedimento e é algo extraordinário. Tenho cursos na Alemanha e na Inglaterra sobre aproveitamento de lixo. Não podemos perder esta oportunidade”.

O deputado estadual Celso Giglio também colocou a Assembleia Legislativa à disposição para novos encontros.