Dona Dalva Christofoletti Paes da Silva, emérita colaboradora da APM é uma das cinco mulheres que receberão o Diploma Mulher- Cidadã Carlota Pereira de Queirós, instituído pela Comissão da Mulher, na Câmara Federal.

A escolha aconteceu no último dia 9, no plenário 14 do anexo II da Câmara, votaram titulares e suplentes da Comissão Mulher. Ao todo foram 11 mulheres indicadas pelos deputados federais, sendo 5 escolhidas.

Além de Dona Dalva, também terão seus trabalhos reconhecidos a socióloga e atual diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas, Elaine Cristina Pimentel Costa; a promotora de Justiça no RN e professora da graduação e pós-graduação em Direito da UFRN,  Erica Verícia Canuto de Oliveira Veras; a ativista dos Direitos da Mulher, Muna Zeyn e a comandante da Companhia Independente de Polícia Escolar da Polícia Militar do Pará – PMPA (2019), Simone Franceska Pinheiro Chagas.

O Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós foi criado por meio da Resolução nº 3, de 2003, para homenagear aquelas que tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, em defesa dos direitos da mulher e questões de gênero.

Desde a aprovação da referida Resolução, já foram agraciadas 50 mulheres.

Além de sua marcante participação na Associação Paulista de Municípios, Dona Dalva, que atua no movimento municipalista desde a década de 50, participou ativamente da criação da Confederação Nacional de Municípios – CNM em 1980, órgão que hoje congrega os 5.568 municípios brasileiros. Em 2017, juntamente com Tania Ziulkoski, fundou o Movimento Mulheres Municipalistas – MMM, com o objetivo de dar mais voz às mulheres na sociedade, atuar na luta da violência contra a mulher e ampliar a presença feminina em cargos de direção e decisão em todas as esferas de poder. Atualmente é Presidente do CEAME – Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresa.

Quem foi Carlota Pereira de Queirós

Médica, escritora, pedagoga e política, Carlota Pereira de Queirós foi a primeira mulher brasileira a ser eleita deputada federal. Participou dos trabalhos na Assembleia Nacional Constituinte, entre 1934 e 1935. Seu mandato foi em defesa da mulher e das crianças, trabalhava por melhorias educacionais que contemplassem melhor tratamento às mulheres. Além disso, publicou uma série de trabalhos em defesa da mulher brasileira.