11º CBTIM: palestra do Tribunal de Contas fecha programação – 11/11/2010

A última palestra do 11° CBTIM trouxe o tema Audesp – um Projeto de Sucesso, ministrado pelo técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Maurício Queiroz de Castro. “Estamos aqui hoje para discutir planejamento, porque é essencial para uma boa execução da aplicação dos serviços públicos”.

O projeto Audesp – Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos – é uma iniciativa do TCE no aperfeiçoamento do controle de gestão governamental que visa aprimorar os procedimentos de coleta de dados e informações dos órgãos fiscalizados. “Buscamos agilidade nos trabalhos, aumento da qualidade dos dados e o cumprimento da missão constitucional de fiscalizar e controlar as contas públicas paulistas com o máximo grau de eficiência e eficácia, em benefício da sociedade”.

Iniciado em meados de 2003, este projeto passou por várias fases, desde o levantamento de problemas, coletas de sugestões, reuniões periódicas, pesquisa do nível de informatização dos órgãos jurisdicionados, dentre outras.

Segundo Maurício, foi feito um intenso trabalho com empresas, para mostrar a necessidade de se implantar sistemas que abrangessem todas as fases da administração, com planejamento e controle. “No começo não havia esse sistema, mas hoje várias empresas se preocupam com isso. Felizmente, conseguimos convencê-los de que era necessário – hoje temos cerca de 50 empresas que atuam no Estado de São Paulo com sistema de contabilidade”.

Outro campo importante citado pelo palestrante foi a transparência. “Visitávamos as empresas, íamos pessoalmente, elas iam até o Tribunal de Contas, para discutir com a gente a nossa proposta; fizemos parcerias com administrações públicas para que elas se desenvolvessem naquilo que a gente queria”.

O TCE trabalha agora com a terceira fase do Projeto Audesp – recebem as informações, analisam e vão começar a mostrar para a sociedade os números avaliados. “Queremos deixar transparente para a sociedade, pois é importante que a população acompanhe a fiscalização do Tribunal. Estamos no inicio dos primeiros passos e já temos grandes êxitos. Padronizar dois mil órgãos públicos não é pequena tarefa”.

Conforme destacou, o caminho agora é eliminar o papel das negociações. “Vamos avançar por outros itens que pedimos papel, como contratos – é um outro passo a ser dado”.

Para finalizar transmitiu uma mensagem do dr Sergio Ciquera Rossi, diretor geral do TCE, de parceria efetiva do Tribunal para o êxito das administrações. “Queremos deixar claro que as portas do TCE estão abertas aos senhores – as nossas regionais não estão lá apenas para fiscalizá-los, mas para orientá-los”.